quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Reflexão de M. II – acerca do Blog e da possível continuidade!

Já antes fiz um post acerca da origem deste blog de M. Hoje vou acrescentar umas deixas de M. acerca da sua existência e da sua possível continuidade. Até já adicionei uma sondagem de M. para os leitores e/ou visitantes dizerem de sua justiça.
Penso que o blog justificou o seu aparecimento de M. sobretudo na altura da campanha. De facto, o poder instalado está habituado a insultar tudo e todos, sobretudo aqueles que não controla (e ainda há alguns, felizmente) e, por isso, custa-lhe sempre muito quando surge alguém independente a dar-lhe a mesma receita de M.
Há 4 anos floresceram blogues de M. a insultar, a rebaixar e a usar todo o tipo de argumentos mais vergonhosos contra aqueles que se opuseram (e opõe) ao poder instalado, que usa muitas vezes as palavras democracia e liberdade nos discursos, mas que depois, em reverso da medalha, recorre a todo o tipo de artimanhas de M. contra essas ditas pessoas, cujo único “crime” que cometeram (e cometem) é serem candidatos ao lugar do poder.
Este ano não fugiu muito à regra de M. e houve um (pelo menos) desses blogues de M. que foi expressamente reactivado para insultar, gozar e humilhar a candidatura daquele que baptizaram de “Duartinho”. Tudo só por causa dele ter usado desafiar (candidatando-se) o poder instalado como a M.
Apesar deste blog ter entrado mais tarde em cena, acabou por equilibrar um pouco essa campanha negra como a M. (M. com M. se paga). Ainda assim com claro prejuízo para o Duartinho pois o autor deste blog trabalha…
Resumindo, podemos dizer que este blog cumpriu a sua missão, pois, até pelo contexto referido, foi e é um Blog DEMOCRÁTICO como a M.
Se concordam ou discordam, votem na sondagem ao lado e ajudem-me a decidir se vale a pena ou não continuar com esta M.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Reflexão de M. acerca do passado dia 11 de Outubro

Sei que muitos dos meus leitores de M. há muito esperavam uma reacção aos resultados de M. do dia 11 de Outubro.
Mas, como nas reacções a quente, geralmente, só sai M. decidi reflectir bem sobre o assunto e esperar por dias mais frios deste Outono ditador. Claro que, não adiantou de nada, porque, neste caso, mesmo a frio, acabou por sair igual uma valente reflexão de M.
Os acontecimentos de M. ocorridos na aludida data confirmaram a propensão dos dias 11 para tragédias (relembro o 11/3 ou o 11/11, ou esta hoje!), ou dias de M. no bom Português. De facto, o que se passou esse dia foi uma autêntica tragédia de M., para o PSD (e restante coligação) e, o que é pior (digo mesmo uma M.) para Montalegre.
Claro que o que se passou aqui é apenas um reflexo de M. do que se passou ao nível do nosso país, e que uma determinada senhora (que não aprecio – pela incoerência - e na qual não votei), apelidou e bem de asfixia democrática (e por que não, asfixia de M.).
Quer dizer, não sei se o termo é assim tão correcto. É bom porque põe o dedo na ferida de M., mas parece-me mais que é uma forma agradável e camuflada de dizer aquilo que os portugueses não gostam de ouvir, porque lhes pisa a alma. Mas eu vou-o dizer (escrever) com todas as letrinhas de M., o nosso país vive numa DITADURA (ou melhor, em muitas), a nível nacional (e os casos Charrua, Freeport, BPN, TVI, Face Oculta, Submarinos, etc. são bons exemplos do que o poder instalado é capaz), mas sobretudo a nível das autarquias, onde a M. abunda (e só assim se percebe que presidentes corruptos, mafiosos, ladrões, etc., alguns até já condenados, continuem a ganhar eleições). Quem for sério na gestão ou na oposição acumula derrotas de M. toda a vida, e isso é uma coisa que os portugueses, sobretudo os que se julgam inteligentes, (e não os “espertos” de M., palavra única em português), não se pode orgulhar.
É o que se passa com os Barrosões (que eu muito prezo), que se queixam com a M. durante 4 anos, mas que quando chega a hora, votam no sistema de M. E porquê? Por causa da palavra de M. que referi em cima. Esta actua ao nível do medo, da opressão, da manipulação, da pobreza (mantêm-se as pessoas na miséria, na M., durante anos para depois se poderem facilmente comprar e manipular). É assim esta democracia de M. (DITADURA) que tanto festejamos a cada 25 de Abril.
Por outro lado, também há que por o dedo na ferida (ou na M.), há culpa na oposição, cada vez mais fragilizada (mas convenhamos que não é fácil ser oposição neste país) e incapaz de convencer o eleitorado quer honestamente, quer usando os truques de M. do poder. E se na primeira se pode e deve fazer muito mais, na segunda (a qual eu me oponho como a M.), é impossível dispor das armas ou dos tentáculos do poder de M. Assim, só resta trabalhar com afinco e acreditando nos valores da liberdade e democracia (mesmo que esta esteja asfixiada como a M.). Começar no dia seguinte à derrota (e não apenas 4 ou 5 meses antes das eleições), levantando a cabeça, não deixando perder aqueles que acreditam que é possível um futuro melhor (e não importa de que partido sejam), fazendo uma oposição coerente, com ideias (e havias muito boas no programa), mas não deixando de apontar as inúmeras vergonhas de M. que o poder comete e continuará a cometer nos próximos 4 anos. È preciso não ter medo desta teia de M. que devora todos (ou quase todos) os que não se vergam, que engorda a cada dia que passa, mas está a conduzir o Barroso (e relembro que o Barroso não é só Montalegre) à ruína, ao deserto que já aqui foi bem ilustrado.